O hábito de fazer fuxico veio muito antes das nossas avós terem aprendido a bordar. Contam que nossos ancestrais expandiram o tamanho do cérebro com o passar dos séculos, o que foi necessário para imaginar, processar e articular as informações ao entorno. Partilhar sobre nossa vida e a vida dos outros faz parte da evolução humana, sendo uma das características típicas do desenvolvimento no aspecto social.

Nascido na Zona Oeste, torcedor da G.R.E.S Mocidade Independente de Padre Miguel e frequentador assíduo das rodas de samba dos diferentes cantos do Rio. Quem acompanha o trabalho de Marcelo D2 reconhece que ele sempre bebeu das fontes do samba, tanto na estética quanto nas sonoridades. Já era a hora de D2 reunir sua galera e fazer um projeto de samba. Então ele convidou onze destes artistas que conheceu em suas andanças para montar o novo show ‘Um Punhado de Bamba’, que estreou em janeiro,

No palco do Circo, à espera deste público que foi se tornando fiel e exigente, Juçara Marçal e Kiko Dinucci, parceiros de longa data com o grupo Metá Metá, além de outros projetos paralelos, apresentam os shows de seus trabalhos mais recentes.

Se em 2022 você ainda não se rendeu à sofrência pop de Duda Beat, a chance é agora. A artista está com a agenda cheia, apresentando o mais recente álbum ‘Te Amo Lá Fora’ (2021), considerado um dos melhores lançamentos nacionais do ano passado, pelos palcos do Brasil e do mundo

Rodrigo Amarante apresenta, pela primeira vez no Brasil, o disco ‘Drama’, segundo de sua carreira solo. O álbum foi gravado e finalizado em 2020, no ápice da pandemia, e lançado em 2021. A última vez que Amarante tinha subido no palco do Circo Voador foi lá em 2014, apresentando a turnê de ‘Cavalo’, seu primeiro disco.

Em 2020, o mundo parou. A pandemia do coronavírus, que chegou em março no Brasil, colocou todos os setores à uma prova de fogo, obrigando todos os brasileiros a transformarem seus hábitos.

A partir da análise das músicas, letras, performances e discursos da cantora, atriz e performer travesti Linn da Quebrada, este artigo se propõe a discutir a importância da utilização da arte como ferramenta de (re)existência e de abertura de debates e novos diálogos sobre performatividade de gênero propostas pela filósofa Judith Butler, em uma sociedade heteronormativa limitante, bem como analisar a leitura social do corpo e estética trans e a relevância na subversão do protagonismo no gênero funk. Traçando o panorama histórico de artistas LGBTQI+ na música brasileira e artistas transgêneros no rap e no funk neste mesmo período, o artigo investiga as novas estratégias de visibilidade desta comunidade na mídia.